sábado, 30 de junho de 2007

A GIRAFA ESFOMEADA






A GIRAFA ESFOMEADA

Era uma vez uma girafa que estava com muita fome. Olhando em redor viu ali perto uma árvore muito alta com muitos ramos cobertos de apetitosas folhas verdes e tenras. Correu para ela, para se deliciar com aquelas folhinhas que lhe estavam mesmo a apetecer e fazer crescer já água na boca. Quando chegou perto da árvore, a girafa verificou que ela era muito alta, e que por muito que esticasse o seu enorme pescoço, não conseguiria chegar aos ramos e comer as folhas que tanto lhe estavam a apetecer. Ficou a olhar para a copa da árvore com um ar muito desalentado, e começou a ficar muito triste e com uma grande vontade de chorar. Estava cheia de fome e não se vislumbrava nenhuma outra árvore ali por perto.

Passou por ali um elefante enorme que ao ver a girafa a chorar, lhe perguntou:

- Olá girafinha, porque é que estás a chorar?

- Porque queria tanto comer as folhas tenrinhas desta árvore, mas ela é tão alta que não consigo chegar-lhes, e eu tenho tanta fome. Será que podes ajudar-me?

- Claro que sim minha amiga. Deixa lá que eu, com a minha tromba, vou apanhar um montão de folhas para tu comeres.

- Obrigado amigo elefante, agradeceu a girafinha.

O elefente esticou a tromba o mais alto que foi capaz, mas não conseguiu chegar aos ramos. A árvore era mesmo muito alta. Desiludido, virou-se para a girafa e com voz desanimada disse-lhe:

- Desculpa amiga, mas eu também não consigo chegar lá com a minha tromba. Lamento muito. Gostava tanto de poder ajudar-te.

- Deixa lá, agradeço-te na mesma. És um bom amigo. Respondeu a girafinha.

A girafa então reparou que no alto da árvore estava um esquilo a regalar-se com as folhas que ela tanto desejava e pediu-lhe para lhe atirar algumas para ela comer. O esquilo fez-se desentendido, não lhe respondeu e também não lhe deu as folhas que ela pedia. A girafa ficou furiosa. Entretanto chegou ali um passarinho que ao apercerber-se do desespero da girafa se prontificou de imediato a ajudá-la. Com o seu bico iria arrancar algumas folhas para a amiga comer, mas quando se aproximou dos ramos da árvore verificou que estava ali uma abelha com ar ameaçador. O passarinho teve mêdo de ser picado e não teve coragem para se aproximar dela.

Vendo que não conseguiriam ajudar a sua amiga girafa resolveram todos procurar outra árvore, mais pequena, onde ela pudesse, finalmente, saciar a fome.

Como estavam numa zona onde não havia arvoredo, andaram muito tempo até avistarem uma outra árvore. Correram para ela, muito contentes, mas quando chegaram verificaram, desiludidos, que esta também era muito alta e que não iriam conseguir chegar à folhagem. O passarinho voou à volta da copa da árvore para se certificar que não havia nenhuma abelha por perto. Obtida a certeza de que o caminho estava livre, ganhou ânimo e pousou num dos ramos tentando arrancar algumas folhas para a amiga comer, mas elas eram muitos grandes e fortes para as conseguir colher com o seu pequeno bico. Desalentado, veio dizer à girafa que não conseguia ajudá-la como tanto desejava. Tristes e cansados, optaram por se deitar um pouco, à sombra daquela árvore, conformados com a sua pouca sorte.
Entretanto surgiu no mato uma senhora com um carrinho de gelados. Ao ouvir a voz da senhora a apregoá-los levantaram-se de um salto e correram para ela. O passarinho foi logo escolher um gelado para si e, entusiasmado, informou os amigos:

- Há de chocolate. Querem?

- Sim queremos, gritaram os amigos.

- Chocolate para três, pediu o passarinho.

Deitados no chão, à sombra da árvore, os três amigos estavam deliciados a saborear os seus belos gelados de chocolate. Já nem se lembravam das folhas tenrinhas das árvores. Estava muito calor e os gelados estavam a saber-lhes divinamente. A árvore não lhes dera as folhinhas tenras que eles tanto desejaram, mas em contrapartida estava a proporcionar-lhes um magnífica sombra, onde, depois de comidos os gelados, iriam dormir um bela de uma soneca.
Nota: Esta histórinha foi desenhada por uma criança de 5 anos que a desenhou e depois me explicou o que tinha desenhado e contou a história que eu depois compus respeitando a descrição que ela me fez.
Pulguinha 2

OS PÓNEIS MÁGICOS

Era uma vez 3 póneis que viviam numa cidade muito distante daqui. Eram o Bibal, a Chiver e a Magda. O Bibal era muito rico, e também era mágico. A Chiver e a Magda, que são irmãs, às vezes pedem-lhe dinheiro. A Chiver quer comprar um carrinho de brincar, mas a irmã também quer. Um dia o Bibal ficou sem dinheiro e teve de pedir ajuda. As poneis lá lhe deram o dinheiro emprestado, mas no dia de Natal, como presente do Bibal, a Chiver e a Magda receberam os carrinhos que queriam comprar.

Elas estavam sempre a brincar com eles, até que um dia estragaram o carrinho da Magda. A Chiver não lhe queria emprestar o seu carrinho com medo que a Magda o estragasse. O pónei mágico fez uma sas suas magias e fez aparecer um carrinho novo para a Magda, que muito contente lhe agradeceu:

- Obrigado Bibal, pela magia que fizeste.

- A magia pega-se e eu vou pegar-ta a ti.

- E eu vou pegá-la à minha irmã.

E assim os três póneis ficaram muito contentes com os carrinhos…e com a magia.


Pulguinha 1